ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DA MISTURA SOLO CIMENTO PARA FINS RODOVIÁRIOS

Cecília de Castro Bolina, Bruno Ferreira Lopes, Elyn Borges Rodrigues, José dos Santos, Marcilio Duarte de Oliveira, Marcos Roberto da Silva, Vilmar Pereira dos Santos

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo principal verificar a possível redução do teor de cimento necessário para atingir a resistência simples ≥ 2,1 MPa na mistura de solo-cimento, recomendada pela norma da ABNT NBR 12253 (Solo-cimento - Dosagem para Emprego como Camada de Pavimento). Os experimentos realizados em laboratório consistiram em ensaios de caracterização (análise granulométrica, limites de liquidez e limites de plasticidade) e classificação HRB do solo. No estudo foram utilizadas amostras de solo natural adicionando-se: 2%, 4%, 6%, 7% e 8%. Para cada um dos teores foram moldados 3 corpos-de-prova. A norma prescreve o rompimento com 7 dias. Para fins de pesquisa, rompeu-se ao final de 7, 14 e 21 dias. Após os dias de cura realizaram-se ensaios de resistência à compressão simples. Sendo que para cada tipo de mistura foram rompidos 3 corpos-de-prova, inundados em água por 4 horas conforme prescreve a norma. A análise dos resultados dos ensaios realizados demonstrou que as misturas de solo-cimento, não apresentaram valores mínimos exigidos pela norma, quanto à resistência à compressão simples. A mistura solo-cimento se mostrou ineficiente nas proporções estudadas, não atingindo a resistência à compressão simples de 2,1 MPa ao final de 7 dias o que determina que não serve para base, contudo pode ser utilizada para sub-base. Nem mesmo ao final dos 14 dias e 21 dias. Conforme a norma, pode-se usar teores menores de 5% desde que atingido 2,1 MPa aos 7 dias de cura.


Palavras-chave


Solo-cimento; Pavimentação; Resistência à compressão.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.